Diante da repercussão de seu voto a favor do prosseguimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-governador, hoje no vigor do mandato de deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) publicou, nesta terça-feira 19, um artigo no Jornal Pequeno, explicando ainda o que levou votar contra o pedido do governador Flávio Dino.

Confira abaixo a íntegra da Carta de Zé Reinaldo:

A meus limites

Deputado-federal-Zé-Reinaldo-TavaresA declaração do meu voto na tensa sessão da Câmara que autorizou o impeachment da presidente Dilma foi um desabafo há muito aguardado contra as sujeiras e perseguições acontecidas contra mim e contra Jackson Lago pelo governo de Lula.

Prezo muito o governador Flávio Dino, que de mim merece todo o acatamento e respeito pela sua honestidade e caráter. Mas há coisas que a um homem como eu não é permitido fazer. Flávio, quando começou na política, me encontrou lá onde já estava há muito tempo. Ele não participou das lutas daquele tempo, lutas muito duras que tivemos que enfrentar quase sempre com muito sofrimento e incompreensões.

Essas incompreensões vieram até do próprio Jackson Lago, quando, ao não concordar com o caminho que eu lhe apresentava, o único possível para vencer a candidata poderosa e que contava inclusive com o apoio de Lula, não compreendeu e falou muito irritado com vários políticos, entre os quais Paulo Matos, que eu seria um agente infiltrado pelo Sarney para derrotar a oposição. Mesmo assim continuei. Tempos depois ele mesmo reconheceu a injustiça que cometeu e me procurou para reconhecer o seu erro, fato testemunhado por Ney Bello.

Durante o seu governo, eu fui várias vezes, apreensivo, procurá-lo para alertar que o processo de cassação armado contra ele era perigoso. Mas ele, homem muito bom, parece não ter acreditado e, com a ajuda de Lula, então presidente e a quem Jackson tinha apoiado e defendido, acabou cassado. Nunca me conformei, escrevi vários artigos
sobre isso.

Isso, claro, sem contar que meu governo foi boicotado duramente por Lula, que proibiu que ministros viessem aqui, e cortou toda a possibilidade de qualquer ajuda financeira. Não fosse minha excelente equipe, melhor que muitas equipes ministeriais -e digo isso sem o menor pudor – eu jamais teria conseguido aguentar o cerco.

Mais tarde fui perseguido impiedosamente, preso, humilhado. Tudo sob os olhares de Lula.

Para Flávio Dino, falei tudo isso. Falei-lhe que tinha uma imensa dificuldade de votar em Lula e Dilma e cheguei a ir a um encontro com Temer, que conheço de longas datas, para lhe comunicar que não iria votar nele por injunções da política maranhense.

Mas, repito, há coisas que uma pessoa de caráter não tem condições de fazer. Tentei, sinceramente, atender o governador. Mas, enfim, não tive estômago para votar pela permanência desse grupo no poder. Eu já os conheço muito bem depois de tanto sofrimento.

Assim, não votei contra Flávio, mesmo porque o governo Dilma nada fez pelo Maranhão e tampouco esse motivo eu tinha para me convencer a votar. Quero que o governo de Flávio Dino dê certo, mas, me desculpe, governador, era demais para mim.

O Brasil está em um buraco enorme. Tudo desmorona e Dilma, estou convencido, não tem as mínimas condições de governar. Creio que Temer está preparado e convencido de que essa é a grande chance da vida dele. Ao que parece, está se cercando de uma grande equipe para poder fazer isso. Só com gente muito preparada, ele poderá ter essa chance de corrigir os rumos da economia brasileira. Itamar conseguiu, creio que ele também conseguirá.

Por fim, quero agradecer à excelente receptividade ao meu voto entre os maranhenses de todos os municípios. Creio que consegui ser compreendido e aceito. Falei com o coração e só tenho um propósito na política: ajudar a mudar o Maranhão.

Muito obrigado a todos.

 

A Polícia Federal deflagrou hoje (19/4) a Operação Vínculos, para reprimir organização criminosa responsável pela prática de crimes previdenciários, no Maranhão. O prejuízo inicialmente identificado aproxima-se de R$ 1,5 milhão. O valor do prejuízo evitado com a conseqüente suspensão desses benefícios, levando-se em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de R$ 12 milhões.

Resultado de imagem para PF na Previdência, fraudeCerca de 75 policiais federais e dois servidores da área de inteligência do Ministério do Trabalho e Previdência Social cumprem 32 mandados judiciais, sendo 9 de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, todas no Estado do Maranhão. Também houve determinação judicial para que o INSS suspenda o pagamento de 11 benefícios de pensão por morte, bem como a proibição de servidor da autarquia previdenciária frequentar o ambiente de trabalho, além da determinação do afastamento das funções públicas pelo prazo de 90 (noventa) dias.

As investigações, iniciadas no ano de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso com atuação desde 2010, responsável pela concessão de benefícios de pensão por morte fraudulentos. Os instituidores e, em alguns casos, o próprio titular, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente através da falsificação de documentos públicos. Os vínculos empregatícios inexistentes do instituidor eram implantados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) junto à Prefeitura Municipal de São Bento/MA, com salários de contribuição no teto previdenciário, sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares.

O esquema criminoso contava com a participação do ex-Prefeito do Município de São Bento/MA, de contadores, de um advogado especializado em causas previdenciárias, de um ex-funcionário do Cartório de Palmeirândia, de um servidor do INSS e de intermediários.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, associação criminosa e falsidade ideológica, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a 24 (vinte e quatro) anos de prisão, sem prejuízo de outras infrações penais que forem identificadas após a deflagração, como lavagem de capitais e organização criminosa.

O resultado desse trabalho é fruto da Força-Tarefa Previdenciária composta pela Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social e Ministério Público Federal, visando combater crimes contra a Previdência Social.

*A Operação foi denominada Vínculos, em alusão tanto ao esquema criminoso que agia na implantação de vínculos empregatícios irregulares no CNIS, quanto pelo relacionamento comprovado entre os membros da associação criminosa.

– Será realizada entrevista coletiva às 10h15 na Superintendência de Polícia Federal em São Luís/MA, no bairro Cohama.

Promotor eleito vai substituir a procuradora Regina Lúcia Almeida Rocha que esteve à frente do MP-MA nos últimos dois anos.

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Um deles comadará nos próximos dois anos o MP-MA: Justino da Silva Guimarães, Marco Aurélio Batista Barros, Luiz Gonzaga Martins Coelho e José Augusto Cutrim Gomes

Prevista para acontecer no dia 16 de maio, das 8h às 17h, a escolha para a formação da lista tríplice do procurador-geral de justiça do Maranhão, possui quatro pretendentes inscritos para comandar o Ministério Público no Estado pelo biênio 2016/2018.

Os promotores Justino da Silva Guimarães, Marco Aurélio Batista Barros, Luiz Gonzaga Martins Coelho e José Augusto Cutrim Gomes tiveram os nomes confirmados pelo presidente da comissão eleitoral, procurador de justiça Paulo Roberto Saldanha Ribeiro.

A eleição será realizada nas cidades de São Luís (na sede da Procuradoria Geral de Justiça), Imperatriz e Timon (nas sedes das Promotorias de Justiça), conforme a Resolução 35/2016, que disciplina a eleição.

A lista tríplice será elaborada com os nomes dos mais votados, prevalecendo, em caso de empate, o tempo de antiguidade na carreira e, se persistir o empate, o mais idoso. O eleitor poderá votar em até três candidatos dentre os inscritos. No mesmo dia da proclamação do resultado será feita a comunicação, por meio de ofício, ao governador do Estado, consignando-se o prazo para nomeação previsto em Lei.

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Prefeito não tem chance de reeleição!

O Instituto Exata revelou em recente pesquisa o que a população do município de Alcantâra já sabe há mais de três anos: O prefeito Domingos Araken(PT) não vale mais um cibazol na política alcantarense, e portanto, não tem as mínimas chances de disputar a reeleição.

A pesquisa ouviu 400 pessoas entre os dias 07 a 09 de abril e foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), sob o protocolo MA-04702/2016, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o protocolo MA-04702/2016. A margem de erro é de 3,5%.

O predileto na vontade popular é o pré-candidato a prefeito Anderson Wilker (PCdoB). Se a eleição fosse hoje, o comunista teria a metade dos votos em todo o município (50%), diz o resultado da pesquisa.

Ainda na espontânea, os números mostram os Pastores Edmilson e Pedro tecnicamente empatados com 7% cada; Seguido pelo quarto colocado Domingos Araken com 22%, logo após aparece a vereadora Marlene(2%) e Deco(1%) é o último a pontuar.

Estimulado – Em um cenário que aparece apenas o atual prefeito e o candidato do governador Flávio Dino, o resultado é esmagador: Anderson obtém 60% das intenções de votos, Araken somente 7%.

Rejeição – No cenário de rejeição, o atual prefeito tem nada menos que 69% do desprezo popular. Já o candidato do PCdoB possui apenas 8%.

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Raquel Diniz ao votar “sim” pelo impeachment, ainda teve a cara de pau de pedir o fim da corrupção.

Raquel Muniz (PSD-MG) é casada com o prefeito de Montes Claros (MG), detido por crimes como falsidade ideológica, estelionato e prevaricação, nesta segunda-feira(18).

A parlamentar, após votar “sim” pelo impeachment na noite de ontem, domingo(17), aproveitou para pedir o fim da corrupção e homenagear o seu marido, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Adriano Borges Muniz (PSB).

O que não era possível imaginar, é que menos de 12 horas depois do seu pedido, o marido de Raquel foi preso preventivamente pela Polícia Federal durante a operação “Máscara da Sanidade II – Sabotadores da Saúde” em Brasília (DF).

O gestor teria usado meios fraudulentos para beneficiar o Hospital das Clínicas Mario Ribeiro da Silveira, de sua propriedade, ao tentar inviabilizar o funcionamento do Hospital Universitário Clemente Faria, Santa Casa, Aroldo Tourinho e Dilson Goldinho.

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Dilma perto do afastamento; Situação é dada como insustentável.

Com a aprovação da Câmara pela continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a próxima etapa é o encaminhamento do caso para o Senado. Levantamento de especialistas mostra que já há 45 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de responsabilidade. Vinte e um se declararam contrários. Seis parlamentares se disseram indecisos e 9 não quiseram se manifestar. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado são necessários 41 votos.

De forma que Dilma Rousseff começou a se despedir da cadeira de presidente do Brasil. Pouco mais de um ano depois de reeleita e de 13 anos de PT no poder. Isolada, sem apoio da grande maioria dos partidos de sua ampla coalizão eleitoral, Dilma dificilmente terá forças para impedir que o Senado abra o processo e a afaste do cargo, numa votação por maioria simples, nas próximas semanas.

Em guerra declarada com o PMDB de seu vice Michel Temer, maior partido do Congresso, a presidente teve menos votos do que esperava o Planalto. Foi o que se viu também nas ruas por todo o país, onde as manifestações pró-impeachment reuniram mais público do que as de apoio ao governo.

Não surtiu efeito sequer o esforço do ex-presidente Lula, cuja nomeação como ministro para escapar do juiz Sérgio Moro, da Lava-Jato, ajudou a agravar a crise. Temer assumirá por 180 dias assim que o Senado abrir o processo.

Deputados pró e contra impeachment chegaram a trocar empurrões. Presidente Eduardo Cunha discutiu com parlamentares governistas

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A sessão para votação na Câmara do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff realizada neste domingo (18) começou com um tumulto, resultado de uma discussão entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados governistas que pressionavam para que oposicionistas saíssem detrás da mesa que dirige os trabalhos. Como Cunha não atendeu ao pedido, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) subiram e ficaram diante da mesa, na frente de Cunha, em local onde os deputados não costumam permanecer durante as sessões.

O presidente chegou a pedir a seguranças que retirassem os deputados. Paulo Teixeira foi abraçado por seguranças e levado para baixo. Enquanto isso, o deputado maranhense Weverton Rocha(PDT) trocou empurrões com deputados pró-impeachment. A briga continuo com a abertura de uma faixa com a inscrição “Fora Cunha” atrás da Mesa Diretora. Eduardo Cunha pediu para que fosse retirada.

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