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2024
Tonho Braide, irmão do prefeito de São Luís, é preso pela Polícia Civil e levado para a SEIC
Na tarde desta terça-feira (20), durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão por parte de Policiais Civis da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) foi encontrado munição e um carregador de pistola no apartamento do médico Antônio Carlos Salim Braide, mais conhecido como “Tonho”, irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).
Por conta do achado, Tonho Braide foi preso e levado para a sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), no Bairro de Fátima. O crime é afiançável.
A ação policial aconteceu no Edifício Dionel Sousa Neto, dentro no apartamento de Tonho Braide no bairro da Ponta D’Areia em São Luís – entrada da Litorânea e, também, em mais um endereço entre Itapecuru e Santa Rita, de propriedade da família Braide.
Tonho Braide é investigado no inquérito policial instaurado para apurar o caso do veículo Renault Clio, de cor vermelha, achado na Rua das Andirobas, no bairro Renascença, no dia 30 de julho, com o porta-malas armazenando R$ 1.109.350,00, cuja origem continua sendo investigada pela Polícia Civil.
– Depoimento
No início deste mês, o irmão do prefeito foi intimado a depor e não compareceu à sede da SEIC para prestar depoimento. O ex-deputado Carlos Braide, se fez presente.
O advogado do médico, Armando Serejo, afirmou que o Honda Fit, placa NHJ8667 e de cor preta, que está registrado no nome da mãe do prefeito, já falecida, utilizado para dar carona a Guilherme Ferreira Teixeira, é de uso doméstico de todos os membros da família Braide e que é utilizado por motoristas para levar crianças ao colégio e fazer supermercado, por exemplo.
O prefeito disse em vídeo divulgado nas redes sociais, que o Honda, apesar de estar registrado no nome da sua falecida mãe, é de uso exclusivo de Tonho Braide, com quem não fala e não tem relação há quase três anos.
“Bucho” reside em um apartamento, no Parque Shalon, que teria sido comprado de Carlos Braide pelo valor de R$ 350 mil.
Ele e Carlos Augusto Diniz da Costa, que se apresentou aos Policiais Militares como dono do Clio e que também era cargo comissionado no governo do prefeito, permaneceram em silêncio em seus depoimentos na Superintendência.
A dupla também figura como investigada no caso, já tendo sido alvo de mandados de busca e apreensão.
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