nov
2015
Caso Brunno Matos: Família do advogado assassinado contrata o perito Sérgio Hernandez Saldias
Perito chileno que atuou em diversos casos de repercussão nacional, pretende tirar dúvidas sobre o crime e reforçar o resultado do laudo do Icrim-MA.
A família do advogado Brunno Matos, assassinado no dia 06 de outubro de 2014, na Rua dos Magistrados no bairro Olho d’Água em São Luís, contratou um perito de nome nacional no intuito de anular qualquer dúvida em relação ao crime e reforçar o resultado do laudo do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim-MA).
Os trabalhos do conceituado profissional também visam apontar as dezenas de “falhas” cometidas pelo delegado Márcio Dominici, membro da equipe que investigou o caso.
Trata-se do Dr. Sérgio Andrews Hernandez Saldias¹, que já está na capital maranhense, ele é o perito que atua no caso da mãe do garoto Bernardo que foi assassinado em abril deste ano no Rio Grande do Sul por sua madrasta.
O perito judicial de nacionalidade chilena, possui currículo invejável, e atuou em diversos casos a pedido do Ministério Público (MP) e demais instituições, que ganharam repercussão na mídia nacional.
Nesta quarta-feira(25), o pai da vítima Rubem Soares, convidou a imprensa para um coletiva com a presença de Sérgio Andrews. Acontecerá às 16 horas no Edifício Office Tower, sala 524, bairro do Renascença.
Desde o iniciou das investigações para apurar o assassinato de Brunno Mattos, a família levanta pelo menos dez questionamentos (VEJA ABAIXO) ainda sem esclarecimento convincente.
1. Falhas na apuração do fato; 2. Ausência da perícia no Local; 3. Políciais Militares que atenderam a ocorrência não preservaram sequer isolaram o local de crime; 4. Vestígios e indícios foram perdidos na omissão do exame; 5. Ausência de exame de lesões em Diego Polary, além da ausência de busca e apreensão de indícios na residência de Carlos Marão 6. Não foram coletadas as roupas de Diego Polary para busca de indícios biológicos; 7. As manchas de sangue no local de crime não foram analisadas; 8. As roupas de Brunno, Alexandre e Kelvin não foram coletadas para busca e indícios do autor das lesões; 9. O caso está sobre a base das provas testemunhais, deixando de produzir prova material; 10. Exame de DNA na faca.
Acredito que esta perícia contribuirá muito com o caso, estamos cansados de ver tanta impunidade e tanto descaso de quem poderia realizar um bom trabalho do qual exige atenção, compromisso e sobretudo respeito às famílias das vítimas.