dez
2020
Versão do prefeito Eudes Sampaio a Polícia Federal ‘tem pé, mas não tem cabeça’

Na história contada por Eudes à Polícia Federal tá faltando alguns pedaços…
À Polícia Federal, o prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio (PTB) disse que o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan” – preso nesta quinta-feira (04) – lhe procurou cobrando entre 20% a 30% de R$ 5 milhões repassados pelo Ministério da Saúde para uma conta da gestão municipal.
Eudes disse também a PF que não fez nenhum acordo com “Pacovan” e tampouco pediu repasses financeiros extras na área da Saúde para sua gestão sob a contrapartida de devolver [leia-se propina] parte desse recurso ao agiota.
O prefeito derrotado nas urnas destas eleições municipais e que assumiu o comando da cidade balneária após a renúncia de Luís Fernando em março de 2019, ainda afirmou a Federal que estava sendo ameado até de morte por Pacovan. E que o agiota e seus capangas chegaram a entrar na sua casa sem sua permissão.
Pois bem, os relatos acima é a versão do prefeito, conforme explanou o delegado Renato Madsen, superintendente da Polícia Federal no Maranhão, durante coletiva de imprensa nesta manhã.
Ocorre que quem conhece Pacovan sabe que o ‘modus operandi’ dele não é esse. O milionário agiota pode ser tudo, mas, não ‘corre’ atrás de ninguém que não esteja lhe devendo.
Se Pacovan e “seus meninos” estavam pressionando o prefeito Eudes não era para extorquir, obviamente, estavam em busca do cumprimento de “acordos” mal resolvido.
Mas essa história ainda vai render, e muito!
LEIA TAMBÉM:
– Operação “ÁGIO FINAL”: Lobistas acusados de extorquir prefeito são presos pela Polícia Federal
Vc tem razão,agiota cobrando sem ter emprestado e ou ser intermediário de recurssos?essa história está mal contada Sr.Prefeito.