13
nov
2016

Trinchão deve perder presidência do PSD no MA, assim como Arturo a vice Nacional do PHS

Indiciados por danos à arrecadação pública do Maranhão em cifras que beiram R$ 1 bilhão, situação dos dirigentes partidários é delicada, Claudio Trinchão e Jorge Arturo devem pedir licença dos cargos que ocupam nas siglas.

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Para Kassab, permanência de Trinchão no comando do PSD no Maranhão mancha a imagem do partido.

Após a saída do secretário de Fazenda Municipal de São Luís, Raimundo José Rodrigues do Nascimento, que entregou o cargo neste sábado (12), dois outros envolvidos na chamada ‘máfia da Sefaz’ podem deixar suas posições de destaque de dirigente partidários.

É o caso de Cláudio Trinchão do Santos apontado pelo Ministério Público do Estado do Maranhão mentor intelectual e chefe da organização criminosa responsáveis por uma isenção fiscal ilegal de R$ 410 milhões aos cofres do Estado. 

Nomeado dia 14 de julho  como assessor especial do ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab (presidente nacional do PSD). Trinchão recebe um salário de R$ 11,2 mil por mês.

Durante o período em que o Estado foi governado por Roseana, Carlos Trinchão foi secretário de Fazenda do Maranhão. No ano de 2014, deixou o cargo para disputar uma vaga de deputado federal, mas não conseguiu se eleger. Em junho do ano passado, foi nomeado diretor de programa da Secretaria Executiva do Ministério das Cidades, também sob comando de Kassab. Permaneceu no cargo até 1º de junho de 2016, quando pediu demissão. Um mês e meio depois, ele foi nomeado como assessor especial de Gilberto Kassab.

Uma fonte próxima ao dirigente, revelou ao blog que o presidente do Partido Social Democrático no Maranhão (PSD-MA), Cláudio Trinchão – primeiro suplente de deputado federal, foi convidado pelo próprio Kassab a se licenciar das funções públicas que ocupa para não manchar ainda mais a imagem da sigla no Maranhão.

Destituição de Jorge Arturo do PHS

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Comissão Executiva Nacional do PHS, sob o controle de Eduardo Machado, não admite conduta delituosa do vice, Jorge Arturo.

Situação semelhante à do colega transgressor, vive Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior acusado pelo MP de ser o negociador do esquema na Sefaz. O advogado tributarista, assim como Trinchão, não possui mais condições morais de continuar sob o comando da vice-presidência Nacional da legenda, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Arturo foi, segundo o Ministério Público, corretor e agenciador que negociava os supostos créditos provenientes de precatórios junto a empresas devedoras da Receita Estadual. O vice Nacional do PHS fazia o trabalho de agenciamento das empresas interessadas para que comprassem cotas de precatórios ilegais e fantasmas para compensação junto à SEFAZ.

O dirigente é um dos mentores do golpe revestido de falsa legalidade baseada em acordos judiciais que reconheciam a possibilidade da compensação de débitos tributários (ICMS) com créditos não tributários (oriundos de precatórios ou outro mecanismo que não o recolhimento de tributos).

Pelas informações repassadas por uma fonte ao blog, a Comissão Executiva Nacional do PHS, representada pelo presidente Eduardo Machado e secretário-geral Luiz França, reuniram na semana passada para tratar da destituição de Arturo do quadro do partido.

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