O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, indicado para o cargo por José Sarney, será investigado pela Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República.
Ele terá que se explicar sobre as declarações que deu na semana passada a respeito do inquérito em que o presidente Michel Temer e outros acusados são investigados.
Segóvia afirmou que os “indícios são muito frágeis” e sugeriu que o inquérito “pode até concluir que não houve crime”.
Se a CEP entender que Fernado Segóvia cometeu infração ética, a comissão pode aplicar desde uma advertência até recomendar a exoneração. A recomendação é feita ao presidente da República.
Caberá então a Michel Temer acolher, ou não, a recomendação da comissão. Será que o presidente será capaz de exonerar um apadrinhado de José Sarney?
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