14
set
2015

Roberto Rocha trilhando seu próprio caminho, cada vez mais distante de Flávio Dino

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Roberto Rocha vai de Eliziane em São Luís.

Eleito senador da República em 2014 graças a aliança com o chamado “Partido do Maranhão”, na coligação: (PP / SD / PROS / PSDB / PC do B / PSB / PDT / PTC / PPS), Roberto Rocha parece não lembrar mais que a vitória só foi possível porque ‘colou’ sua imagem a do governador em ascensão, Flávio Dino, eleito também na mesma eleição.

Com a proximidade das eleições municipais do próximo ano, menos de um ano após a dobradinha com o líder do PCdoB, o socialista trilha um caminho inverso ao do comandante do Palácios dos Leões.

Em São Luís, apesar de ter sido o companheiro de chapa do prefeito Edivaldo Holanda Junior(PDT) na eleição de 2012 e possuir um aliado – Aldo Rogério, em uma secretária(Semap), Rocha já sinalizou que prefere a deputada Federal Eliziane Gama como prefeita a partir de 2017.

Os motivos são óbvios: Caso a candidata de Roberto seja vencedora na eleição majoritária da capital, irá derrotar o governador em casa, uma vez que Flávio Dino deve subir no palanque do atual prefeito que busca a reeleição.

Imperatriz

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Em imperatriz, Roberto Rocha vai de Hildo Marques.

Na segunda maior cidade do estado, as movimentações políticas também são tão intensas quanto em São Luís. Na última sexta-feira(11) durante visita oficial do governador, Flávio Dino pediu publicamente ao secretário de infraestrutura do estado, Clayton Noleto, que continue desempenhando o excelente trabalho à frente da Sinfra até 2018. Dessa forma, praticamente sacramentando o apoio do PCdoB à pré-candidata a prefeita Rosângela Curado(PDT).

Parecendo desafiar as alianças do governador e se distanciar ainda mais do governo, o Senador Roberto Rocha(PSB) surgiu no dia seguinte, sábado(12) em Imperatriz, ao lado do ex-prefeito Ildon Marques – sempre aliado da oligarquia Sarney.

Durante o evento de inauguração do Diretório Municipal do PSB, o senador constrangeu os dirigentes socialistas e militantes locais presente no ato, pois esses não simpatizam com o estilo de fazer política do pré-candidato imperatrizense.

Na ocasião, Roberto Rocha disse que “não se faz política olhando pelo retrovisor”. A olhos nus, essa frase pode ter duas leituras: Primeiro, o retrovisor pode ser o clã-sarney, de quem não descarta futuras alianças; Ou então, esse espelho é o próprio Flávio Dino, a quem o senador já vislumbra como passado.

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