23
fev
2016

Ricardo Gonçalves quer apoio da Des.ª Anildes Cruz para continuar como ‘dono’ do cartório de imóveis

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Permanência do atual interino, significa prejuízo de milhões ao cofre do Poder Judiciário do Maranhão.

Após fracassar com um pedido formulado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o titular interino da  1ª Zona de Imóveis da Capital, Ricardo da Silva Gonçalves, agora tenta a todo custo comprometer a Corregedora Geral da Justiça desembargadora Anildes Cruz, para continuar de forma descarado se manter por mais tempo à frente do cartório mais rentável do Estado.

Ricardo não quer largar o osso, e busca adiar o julgamento do mandado de segurança em poder do Desembargador Guerreiro Júnior, a articulação visa ganhar tempo. Enquanto tenta, a estratégia é convencer outra togada com seus argumentos mirabolantes, a desembargadora Anildes de Jesus Bernardes Chaves Cruz.

O guloso interino, sabe que se tiver a Corregedora como aliada, seu plano de imortalizar ‘na mina de ouro’ localizada na Rua do Sol, nº 65, no Centro de São Luís, estará mais perto do completo sucesso.

O administrador provisório do cartório que mais fatura no Estado também é consciente que não é simples reverter sua situação no Tribunal, mas não desiste. Inclusive, já conseguiu identificar uma pessoa próxima a desembargadora Anildes Cruz para atuar em seu favor.

Não por acaso, achou de pela primeira vez, anunciar na imprensa a entrega dos primeiros títulos de regularização fundiária na Vila Luizão realizado na última sexta-feira(19). Até um “premiação” de qualidade passou a ser noticiado pela mídia local.

A situação do interino não é fácil, pois, o cartório vem causando prejuízo gigantesco ao Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário – FERJ, e por consequência, tem ganhado a antipatia dos magistrados rígidos, que não condescendem com qualquer ato que macule a imagem do TJ-MA, ou traga qualquer nodoa a sua histórica do judiciário maranhense.

Detalhes 

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Cartório da 1ª Zona de Imóveis da Capital, na Rua do Sol, nº 65, no Centro; o mais rico do Maranhão; considerado uma fábrica de dinheiro!

Para Ricardo não há nenhum problema em atuar como interino, e por tempo indeterminado, em um cartório distante mais de 500 km de onde é titular de origem: Serventina Extrajudicial de Passagem Franca.

Esse entendimento é bem diferente do que sustenta a Procuradoria Geral do Estado. Em manifestação recente, a PGE alega a ilegalidade de Ricardo Gonçalves continuar acumulando função de gestor do Cartório. Informou que somente no mês de dezembro de 2015, a arrecadação totalizou a importância de R$ 2.144.035,68 (dois milhões, centro e quarenta e quatro mil, trinta e cinco reais e sessenta e oito centavos).

A procuradoria diz ainda, que além de deixar claro que  o interino é movido unicamente por interesses econômicos, ele vem abarrotando o Poder Judiciário (Justiça Federal, Conselho Nacional de Justiça, STF, STJ e TJMA) com demandas e objetivo de apoderar-se ilegitimamente da Serventia e recebe, mesmo sem ser o titular do cartório, a integralidade dos emolumentos, em total descompasso com a legislação de regência e jurisprudência do STF.

E infelizmente, tem encontrado guarida!!

1 Comentário

  1. Cabelo de Diamente disse:

    Palhaçada desse cara!! Brincadeira desse espertalhão. O Senhor, vá procurar estudar e passar numa posição que te possibilite ser titular por mérito do cartório da 1ª Zona. Cria vergonha nessa cara de cínico que vc tem!!

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