14
abr
2016

Por onde anda ‘Dentinho’, operador das bolsas fantasmas na UNIVIMA e FAPEMA?

José Ribamar Torres Oliveira, ex-secretário adjunto da Univima, popularmente conhecido como “Dentinho” é um dos investigados nos desvios de recursos no órgão entre os anos de 2010 e 2013.

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“Dentinho” é considerado o autor intelectual da falcatrua na Univima.

Os escândalos que revelam a sujeira da Sectec – Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior durante o governo Roseana Sarney(PMDB), não se limitam apenas ao bojo da ‘Operação Cayenne’, deflagrada pela Polícia Civil, através da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate a Corrupção, que ainda investiga o desvio de R$ 34 milhões da Universidade Virtual do Maranhão(Univima), entre os anos de 2010 e 2013.

Desde o ano 2014, precisamente no dia 05 de novembro, o blog denunciou a existência de um esquema de desvio de recursos públicos na Univima, órgão vinculado a Sectec, lembre (AQUI).

Durante o governo Roseana Sarney existiu uma quadrilha especializada em ‘fabricação’ de bolsas fantasmas na Universidade Virtual, a fraude reinava absoluta e contemplava políticos e os mais chegados à direção da Sectec. 

Liderada pelo senhor José Ribamar Torres Oliveira, então secretário adjunto da Univima, popularmente conhecido como “Dentinho”, o esquema ‘enxertou’ centenas de nomes de pessoas – algumas sequer possuíam o ensino médio completo – para receber mensalmente valores que variavam entre RS 800 a 1.500 reais, como se tivessem à serviço da UNIVIMA, tudo só de fachada.

Os nomes dos que aparecem na folha fantasma da UNIVIMA e da FAPEMA, como bolsistas deveriam desenvolver pesquisas. Mas nunca foi desenvolvido qualquer atividade que justificasse o recebimento dos valores.

Estima-se, inicialmente, que o secretário adjunto – autor intelectual da falcatrua – pode ter beneficiado mais de 500 pessoas com bolsas de estudo bancadas pela SECTEC-MA.

Tudo corria bem, até que Dentinho, considerado o ‘operador’ do esquema, decidiu cortar alguns nomes, o que desagradou os beneficiados. Sem a ‘mamata’, os prejudicados decidiram então denunciar o adjunto, responsável pelo direcionamento das bolsas no órgão.

O curioso é que até hoje a Sectec mantem-se num silêncio sepulcral, sem divulgar os nomes das bolsas fantasmas…

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