jul
2021
Polícia Federal quer saber qual o político indicou FC Oliveira para ‘abocanhar’ dinheiro da Covid-19 em São Luís
Empresa de “Chiquinho Oliveira” foi previamente definidas, segundo a Polícia Federal; agora a investigação busca saber quem indicou a F. C. OLIVEIRA & CIA. LTDA para assinar contrato por dispensa de licitação.
A Polícia Federal no Maranhão já sabe que parte do dinheiro público que deveria ser usado para proteger a população da pandemia do coronavírus em São Luís foi parar nas contas bancárias da empresa F. C. OLIVEIRA & CIA. LTDA, por meio de um esquema criminoso de fraude em licitação.
O Blog do Domingos Costa apurou que a PF também sabe que o contrato o qual deveria resultar na compra de centenas de litros de álcool para higiene de milhares de pessoas, não chegou na sua finalidade; foi tudo de “mentirinha”, houve simulação de entrega por meio de emissão de notas fiscais frias.
Agora, nos desdobramentos das investigações que irão resultar na segunda etapa da Operação Alinhavado, a Polícia Federal quer saber quem indicou a empresa do pai de Francisco Nagib para ganhar licitação na secretaria Municipal de Saúde de São Luís durante a gestão do então pedetista Edivaldo Holanda.
A PF não tem dúvida que a empresa do empresário Francisco Carlos de Oliveira, conhecido popularmente como “Chiquinho Oliveira” foi escolhida “a dedo”.
Já se sabe, inclusive, que trata-se de um político com muita influência. E a Polícia Federal, então, quer chegar exatamente nesse influente político porque acredita que ele seja a “ponta do iceberg” para desvendar diversos esquema de desvio de recursos públicos no Maranhão.
A delegada Rebecca Fonseca, presidente do Inquérito Policial e chefe de execução da Operação Alinhavado, adiantou durante coletiva de imprensa, que a F. C. OLIVEIRA foi uma das empresas previamente definidas e beneficiada por meio de dispensa de licitação.
– Notas fiscais frias
A Polícia Federal investiga se a F. C. OLIVEIRA & CIA. LTDA foi usada em lavagem de dinheiro público para dar aparência de licitude a transações feitas com recursos federais destinado ao combate da pandemia da Covid-19.
Esse tipo de esquema é utilizado para a efetivação de transações que permitam que o dinheiro desviado de prefeituras tenha aparência de limpo. Para tanto, podem ser emitidas notas fiscais frias e elaborados contratos que, na prática, não são executados.
Nesse caso, a se confirmar, os fraudadores utilizaram-se da prática de notas fiscais fictícias ou “frias”, que são aquelas nas quais os serviços declarados não são prestados ou os produtos discriminados não são entregues.
LEIA TAMBÉM:
– Senador Weverton Rocha afronta publicamente operação da Polícia Federal no Maranhão
2 Comentários