Grevistas reivindicam condições mínimas de trabalho, agravada pela custódia indevida de presos de Justiça em repartições policiais. Se não forem atendidos, policiais param novamente este mês e em outubro.
O Imparcial – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão (Sinpol), a Associação dos Servidores da Polícia Civil (Aspcema), e a Associação da Polícia Técnico e Científica que são entidades legítimas de representação dos policiais Civis (Apotec), estiveram na redação do O Imparcial ontem para comunicar que estarão realizando uma paralisação de advertência por 48hs hoje e amanhã. Os policiais civis decidiram em Assembleia Geral realizada no dia 12 de setembro de 2014.
Os policiais civis representados pelas Sinpol, Aspcema e a Apotec decidiram pela paralisação por não serem atendidas após várias tentativas, sem efeito, a resolução de questões que afligem a categoria, tais como a falta de condições mínimas de trabalho agravada pela custódia indevida de presos de Justiça em repartições policiais.
Os representantes dos policiais civis adiantam ainda que depois dessa paralisação, não tendo seus direitos constituídos garantidos, realizarão novas paralisações de 72hs nos dias 24, 25 e 26 de setembro e não sendo atendidos, as atividades serão paralisadas novamente num período de cinco dias, entre 13 a 17 de outubro.
A Sinpol, Aspcema e a Apotec informam ainda pelos seus representantes Itamar Ferreira e Marcelo Penha que neste período as delegacias, bem como os plantões funcionarão cumprindo a Legislação vigente, onde serão mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como as prisões em flagrantes; crimes contra idosos, crianças e adolescentes; crimes praticados contra a dignidade Sexual e ainda crimes hediondos como tráfico, terrorismo e tortura. Serão ainda mantidos os de acordo com o Art. 9º da Lei NE número 7.783/89 os 30% do efetivo para atenderem a continuidade dos serviços públicos prestados à população.
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