Respondendo a mais dez processos por estelionato, acusado é investigado desde 2007 por aplicar diversos golpes em grandes empresas, políticos e em repartições públicas.
Desta vez, a vítima de Prado era o Ministro Gilmart Mendes…
O estelionatário Carlos Roberto Melo (conhecido por Prado Carioca) reaparece novamente na mídia, segundo post do Blog do Gilberto Leda, o empresário famoso na prática de golpes, desta vez utilizou o nome do empresário Fernando Sarney, dono da Sistema Mirante de Comunicação, para tentar obter verbas de patrocínio junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A primeira ligação de Prado ao ministro aconteceu no dia 24 de abril deste ano. Em contato com a secretária do ministro, Prado (se apresentando como Fernando Sarney) pede que Gilmar Mendes o receba, o estelionatário ainda falou que queria falar com Mendes sobre “negócios”, sem revelar quais assuntos seriam estes.
Prado não conseguiu o seu objetivo, que era o de falar pessoalmente com o ministro Gilmar Mendes. Após o primeiro contato, a assessoria do ministro Gilmar Mendes então ligou para a diretoria do Grupo Mirante e revelou o fato. De acordo com os auxiliares de Mendes, o número usado por Prado para fazer os contatos com o ministro era oriundo do Distrito Federal.
Se passando por Cafeteira
Em dezembro de 2009, o famoso estelionatário Prado Carioca, voltou à cena. E de forma ainda mais ousada. Dessa vez, ele tentou extorquir dinheiro da Petrobras se passando pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB). A estatal descobriu o golpe e agora quer processar o criminoso. Prado Carioca tentou aplicar o golpe enviando um ofício com a assinatura falsificada de Cafeteira à Diretoria de Petróleo e Gás da Petrobras, no Rio de Janeiro. No documento, datado de 14 de dezembro, ele pedia patrocínio a um festival de bumba-meu-boi que seria promovido pela empresa G.O. Prado Produção.
Histórico de estelionato
Estelionatário se passava por Fernando Sarney para pegar dinheiro com ministro Gilmar Mendes.
Carlos Roberto é investigado desde 2007 acusado de aplicar diversos golpes em grandes empresas e em repartições públicas em outros estados. Contra ele existem mais dez processos, na Seic e na Delegacia de Defraudações, todos por estelionato. No ano de 2003, Prado foi preso no 8º Distrito Policial, também por estelionato.
As investigações dão conta de que o acusado já aplicou golpe em empresas grandes nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e ainda nas empresas Vale, Acor, Banco HSBC, entre outras. Também aplicou golpe na empresa Gerisat, de Fortaleza-CE, da qual teria se beneficiado com a quantia de R$ 30 mil, depositado na conta bancária da empresa GO Prado Produções, que pertence a ele.