25
maio
2015

Ouça os relatos de um sobrevivente da chacina em Panaquatira

Bandidos invadiram uma casa de praia em Panaquatira, São José de Ribamar, na noite de sábado (23).

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Pouco antes da chacina, foto tirada pelo produtor musical Alexandro Carvalho, de 36 anos conhecido como “cachorro” que morreu no local.

Repercussão nacional a morte de quatro pessoas durante um assalto realizado no fim da noite de sábado (23), a uma casa no residencial Ponta Verde em Panaquatira, orla do município de São José de Ribamar. Entre as vítimas, Max Muller Rodrigues de Carvalho, soldado do 6º Batalhão da Policia Militar.

O blog conseguiu o relato de um dos sobreviventes do caso  da “chacina na praia de Panaquatira”, a pessoa que não diz o nome fala sobre os momentos de terror que passou, acompanhe abaixo:

– Sobre roubo da arma e as vítimas feridas…

– Pânico e vítimas fatais…

–  Festa normal de fim de semana com amigos…

–  Participação da “caseira” no assalto…

– Só levaram um celular de uma das vítimas…

– Corpo para todos os lados e muito sangue…

– Correria, tiros e desespero…

– A frieza da caseira…

Morte do policial

Segundo o relato da testemunha que sobreviveu, homens armados cercaram e invadiram a casa de praia. O policial Max Muller estava de folga reagiu ao assalto e conseguiu balear um dos criminosos que morreu no local. Max acabou sendo alvejado e morto por outro suspeito. Um dos bandidos, vulgo “Nal de Panaquatira”, quando percebeu que o comparsa estava morto, começou disparar contra as pessoas que estava na casa. Os bandidos fugiram levando a pistola .40 do polical assassinado.

Outras vítimas

Cinco pessoas foram atingidas: Eric Rodrigues de Carvalho, irmão do policial, levou um tiro de raspão na cabeça, mas está fora de perigo; Alisson Fonseca, 28 anos, levou oito tiros, foi submetido a cirurgia e está fora de perigo; Alexandro Carvalho, de 36 anos, morreu ainda no local e Ananda Brasil Meirelles, 20 anos, morreu a caminho do hospital.

Morte do bandido Nal

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Autor dos disparos na casa de praia morreu em confronto com a polícia.

Uma força tarefa das polícias Civil e Militar rapidamente descobriram informações de que o suspeito Josinaldo Aires da Costa, 27 anos, vulgo “Nal de Panaquatira”, estaria escondido em uma na Vila Alcione, em Ribamar. Com a chegada da polícia, o bandido percebeu a ação e fugiu para o quintal, houve troca de tiro e Nal acabou sendo alvejado por três disparos no tórax.

Prisão de um menor envolvido

Foi preso tarde de ontem domingo (24) um adolescente de 17 anos que confessou participação no crime. O bandido menor foi preso no momento que participava do velório de um dos assaltantes Nal. O criminoso confessou a participação no crime e entregou à polícia o nome dos outros quatros criminosos que também estavam na ação. Um deles seria o ex-presidiário acusado tráfico de drogas, Geandro da Silva Santos.

Enterrado do PM

O corpo do policial militar Max Muller Rodrigues de Carvalho, foi enterrado na manhã desta segunda-feira (25), no Cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís.

‘Piratas de Panaquatira’

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Casa de praia onde tudo aconteceu.

Na manhã desta segunda, o comandante Aritanã Lisboa, comandante do 6º Batalhão da PM, falou, sobre as investigações do caso. Disse que as investigações continuaram no objetivo de encontrar os outros autores do delito. Ao analisar a cena do crime, os fatos como aconteceram, a polícia diz que o crime não foi direcionado ao policial. “Ali é um local onde um pessoal conhecido como ‘piratas de Panaquatira’, um bando entre 10 e 20 pessoas, atuam para assaltar as pessoas que usam aquela área para o lazer. A polícia não vai parar e vamos continuar investigando o caso”, disse.

6 Comentários

  1. Segurança Pública disse:

    O pior é que há policiais civis já formados pelo ACADEPOL-MA e o Estado não faz a nomeação. É um desperdício de dinheiro público e negligência com a segurança pública, pois o Governo treinou, capacitou, investiu na formação e não utiliza para combater a criminalidade.

  2. Zilda Assunção disse:

    Essa barbárie deixa como um aviso varias dituagoes; evitar lugares afastados, casas sem o mínimo de segurança e de difícil acesso. Outro fato que nos chama a atenção é empregados (caseiros) que repassam informações sos seus conhecidos e parentes bandidos, como ocorreu neste caso do massacre de Panaquatira, onde a irmã que era a caseira passou todas as informações. E por último, aos jornalistas

  3. silma disse:

    Em choque até agora. Conhecia o produtor que morreu. Muita crueldade gente!!!

  4. Amparo disse:

    O que dizer disso simplesmente que somos vitimas de um estado omisso que deixa tudo acontecer para tomar providencia, vitimas de um governo desgraçado que infelizmente não sente na pele o que esses pais de família sentem na hora de enterrar um ente querido estamos em uma guerra em que cada um é por si e Deus por todos como disse o coronel da PM é melhor ser julgado por sete do que ser carregado por seis então é matar mesmo esses miseráveis

  5. suelma disse:

    esses audios, estão esquisitos…como é que esse rapaz fala que conhece o policial e chama ele o tempo todo de Alex, o nome dele era Max.Eu cohnecia MAx e ninguem chamava ele de Alex. Parece armação de blogueiro sensacionalista. rum

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