Levar uma pessoa no “banho maria” significa que alguém está enrolando essa pessoa, ou a usando. Que não está interessado nos planos dessa pessoa, mas vai deixando acontecer. Essa gíria é muito usada em relacionamentos ou alianças políticas – quando uma pessoa não quer nada sério com a outra mas não dispensa ela, deixando-a ali como uma opção aberta.
O conceito acima emprega-se perfeitamente no “casamento” entre o senador Roberto Rocha, presidente do PSDB no Maranhão e o deputado estadual Wellington do Curso, pré-candidato a prefeito de São Luís pelo partido.
Antes do fim do prazo de filiação [4 de abril deste ano], o senador com fama de traidor pediu que Wellington não saísse do PSDB, pois, a sigla abraçaria seu nome na corrida eleitoral deste ano.
Ocorre que nas últimas semanas, duas movimentações de Roberto deixam evidente que a pré-candidatura de Wellington nada significa para ele.
Primeiro, o senador defendeu o adiamento das eleições e a prorrogação do mandato do prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PDT) até as eleições de 2022.
E nesta quinta-feira (03), ao publicar em suas redes sociais a entrega de respiradores no hospital universitário Dutra, o tucano levou o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), pré-candidato a prefeito da capital, para posar na foto ao lado de seus assessores e sequer convidou Wellington para prestigiar o momento.
O final dessa casamento é óbvio…
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