30
nov
2017

“É como ir morar em uma casa cheia de problema”, diz Flávio Dino sobre assumir depois de 50 anos de Sarney

Afirmação do governador Flávio Dino aconteceu no contexto à Rádio Cultural FM de Lago da Pedra.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, detonou a herança que recebeu da oligarquia Sarney após 50 anos de poder no Maranhão. “É como ir morar em uma casa cheia de problemas. tem problema de encanação, de instalação elétrica, tem problema no piso, na parede.. Muitos maltratos fizeram com que eu recebesse a casa nessas condições”, afirmou em entrevista por telefone à Rádio Cultural FM de Lago da Pedra.

Como uma casa, segundo ele, foi necessário ir reformando ao mesmo tempo em que se mova nela. “A gente tem de ir reformando a casa, e como todo mundo sabe, não pode ser de uma vez só, porque tem gente morando dentro”, afirmou. “Temos de reformar com zelo, progressivamente, estamos fazendo uma reforma para que fique uma casa boa”.

Dino citou, como exemplo, o que sua gestão tem feito para superar os péssimos indicadores deixados pela “Era Sarney” em duas áreas, segurança e educação.

Segurança

Na Segurança Pública, Dino lembrou que recebeu o Maranhão com o menor número de policiais do Brasil. “Já contratei 3000 policiais e estamos fazendo concurso público novamente. Não chegamos ao patamar que nós queremos, mas tivemos uma queda nos índices de criminalidade exatamente pela maior presença da polícia”, sintetizou.

Educação

No setor da educação pública, Dino fez questão de ressaltar o papel do programa Escola Digna, que vem reformando, reconstruindo e construindo escola em todas as regiões do estado. A meta do governo é erradicar todas as escolas de taipa ou palha no Maranhão, marcas de um passado oligárquico. “Nós tínhamos uma educação muito ruim. Escolas em situação difícil, precária. Nós fizemos o programa Escola Digna, que vem reformando essas escolas para que nós melhoremos a educação”, salientou.

Dino foi leve na entrevista. Ele não citou a chacina dentro do Presídio de Pedrinhas em 2014, que deixou mais de 60 detentos mortos, e que, no auge da crise na penitenciária, o governo Roseana Sarney (PMDB) licitou mais de R$ 1 milhão para abastecer o Palácio dos Leões com “regalias imperiais”: a compra de lagosta, camarão, salmão e sorvete.

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