ago
2016
Durante convenção fracassada, Braide fala de valores familiares, mas não cita o nome do pai
Com capacidade de pouco mais de 300 pessoas, o Plenário Fernando Falcão na Assembléia Legislativa foi palco da fracassada Convenção do PMN, que oficializou na manhã desta quarta-feira (3) o nome do deputado estadual Eduardo Braide como candidato a prefeito de São Luís.
Sem poder de mobilização consoante com a sua inexpressividade política na capital, Eduardo foi a cara do desânimo durante o evento, os poucos amigos presente ao ato até que buscaram aminar o político, mas sem sucesso.
Outro aspecto negativo da Convenção foi a participação popular: um verdadeiro fiasco! Braide tinha prometido uma super convenção que surpreenderia os críticos, mas o que se viu foi um auditório com espaços vazios a exemplo do segundo piso. Na verdade, uma reunião do tamanho do partido nanico. Sem povo, o jeito foi improvisar bandeiras no alto para tentar minimizar o prejuízo.
Em seu discurso, Eduardo Braide levou a esposa e os filhos para cima do palanque, e nas palavras de homem moralista, elevou os valores da família, entretanto, o pré-candidato sequer fez menção ao seu genitor, o ex-presidente da Assembleia Legislativa Carlos Braide, que o lançou na política maranhense.
Braide é segundo a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), membro do ‘bando’ que desviou R$ 13 milhões em Anajatuba.
Certamente pela queimação do nome do pai – curiosamente o mesmo que o seu – Eduardo fez e, fará por toda a campanha, questão de esquecer suas verdadeiras origens familiares.
Voltando a Convenção, se os candidatos a vereadores ainda tinham dúvidas do quanto o nome do PMN – que possui entre 3% a 4% nas pesquisas de intenção de voto – é insignificante para prefeitura de São Luís, agora puderam comprovar.
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