18
jan
2022

Donos de casas de jogos de azar entregaram propina a delegados dentro da SEIC

Inquérito sobre jogos de azar em São Luís fala em propina entregue dentro da Superintendência Estadual de Investigações Criminais, grupo de milicianos e envolvimento de mais de 15 Policiais Militares de diversas patentes.

Pagamento eram no valor de R$ 15 mil por semana; duas vezes a entrega aconteceu na sede da Seic, no bairro de Fátima...

Pagamento eram no valor de R$ 15 mil por semana; duas vezes a entrega aconteceu na sede da Seic, no bairro de Fátima…

A investigação sobre envolvimento de agentes públicos e contraventores em diversas práticas ilícitas atreladas à exploração ilegal de jogos de azar em diversos bairros de São Luís e que resultou na prisão da delegada de Polícia Sara Bonfim [titular do 13º Distrito, do Cohatrac] e de um investigador de Polícia, ainda vai render muito.

O Blog do Domingos Costa teve acesso exclusivo a documentos sobre a investigação liderada pela Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (Seccor) onde estão sendo apurado envolvimento de pelo menos 15 policiais militares de diversas patentes, além de diversos contraventores e pelo menos mais dois delegados da Polícia Civil do Maranhão.

Em determinado trecho do Inquérito, a Seccor destaca o depoimento de uma testemunha que afirma existir em São Luís um grupo de policiais vindos do Rio de Janeiro envolvidos com contraventores do jogo do bicho que atuam na máfia dos caça-níqueis.

Em outro trecho do do documento, uma testemunha classifica um grupo de Policiais Miliares e Civis de São Luís como “milicianos”, que segundo ela, atuam como seguranças ou participes em casas clandestinas de jogos de azar localizadas nos bairros do Olho D’água, Cohab e Mercado Central.

Ainda conforme apuração do Blog do DC, uma terceira testemunha do Inquérito diz que realizava uma vez por semana pagamentos de vantagens em dinheiro como forma de propina no valor de R$ 15 mil a dois delegados. E que em duas ocasiões a entrega do suborno aconteceu dentro sede da Seic – Superintendência Estadual de Investigações Criminais, localizada no bairro de Fátima na capital.

Há, também, depoimento que revela um grupo de Policiais que apreendia máquinas caça-níqueis desmontava e comercializada as peças para contraventores donos de casas clandestinas concorrentes.

O caso segue em segredo de justiça sendo investigado pela Seccor…

1 Comentário

  1. Carlos Bolsonaro disse:

    MILICOS CARIOCAS AGINDO TB NO MARANHÃO, QUE COISA NÉ, REALMENTE SÂO TEMPOS SOMBRIOS.

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