14
nov
2018

Bolsonaro fará Maranhão perder 710 médicos

Atualmente, nada menos que 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas com o trabalho executado pelo Programa Mais Médico.

Uma verdadeira tragédia para a população que mais precisa de atendimento médico. O governo de Cuba anunciou nesta quarta-feira (14) o fim de sua participação do programa Mais Médicos no Brasil.

Em nota divulgada pelo Ministério da Saúde do país caribenho, a decisão é atribuída a questionamentos feitos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), à qualificação dos médicos cubanos e ao seu projeto de modificar o acordo, exigindo revalidação de diplomas no Brasil e contratação individual.

O maior impacto será na atenção básica nas periferias e cidades menores. Em geral, os médicos cubanos ficam em municípios menores e mais distantes das capitais, onde há menos interesse de brasileiros em ocupar as vagas –pelas regras do programa, médicos brasileiros têm prioridade na seleção, seguido de brasileiros formados no exterior, médicos intercambistas (outros estrangeiros) e, por último, médicos cubanos. O contrato vale por três anos.

Questionada, a Opas disse ter comunicado o Ministério da Saúde na manhã desta quarta-feira, após saber da decisão de Cuba. Ainda não há informações de como deve ocorrer a saída dos profissionais, mas a previsão é que os médicos deixem o país até no máximo 31 de dezembro —antes, assim, da posse de Bolsonaro.

Segundo reportagem do próprio governo federal de junho deste ano, no Maranhão, 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas com o trabalho de 710 profissionais. Toda a evolução do atendimento conquistado irá por água abaixo com o fim do programa.

3 Comentários

  1. júnior disse:

    Os médicos brasileiros, que querem mesmo é ganhar muito dinheiro e não cuidar da saúde dos mais pobres deviam analisar o seguinte, duvido se algum deles quer ir trabalhar la num povoado de Cajari ou qualquer outro município ganhando 5 mil por mês, estão deixem os cubanos trabalhar onde vocês médicos metidos e preguiçosos não querem trabalhar. Essa decisão do futuro presidente se deu também por pressão dos médicos brasileiros.

  2. Tiago disse:

    Ao meu entender seremos penalizados com a saída desses profissionais, temos uma grande escassez de médicos que querem atuar na área das regiões mais pobres a qual os cubanos supriam essas necessidades.Jugar é fácil para quem tem condições de pagar um plano de saúde, difícil é para aqueles que precisam de um atendimento básico e não tem a quem recorrer. será um verdadeiro caos, um governo que veio para tirá o direitos dos br

  3. maycon disse:

    se eles não é pra tirar, que fazer o exame exigido. se os médicos daqui fazem pq os de la não podem fazer. Esta certo. tem que botar ordem mesmo.

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