
Sujeira, improvisos e constantes pregos, essa é a realidade das ambulâncias raposenses.
Insetos como baratas, maca sem colchão – no ferro puro -, botijão sem oxigênio amarrado por uma corda, sucessivos ‘pregos’ devidos aos constantes problemas de motor e assim por diante…
Esses são alguns dos problemas existentes nas duas ambulâncias que o município de Raposa possui.
Os veículos que servem para atender a demanda de 30 mil habitantes, precisam de socorro. Estão há um bom tempo sem manutenção e circulam praticamente sucateados.
As ambulâncias são utilizadas com frequência para transportar pacientes no âmbito da cidade e até a capital, sobretudo, àquelas pessoas que precisam de serviços médicos nos Socorrões e UPA’s, vez que a Unidade Mista da Prefeitura não possui quaisquer condição de atendimento: Quando não é a falta de médicos, o problema é a ausência de medicamentos. Nos últimos dias faltou até atendente na recepção.
Um dos motoristas que prefere não se identificar temendo sofrer retalhação, disse que o freio de mão de um dos carros não funciona e o estepe é amarrado.
Prego

Uma das ambulâncias circula sem colchão nas macas…
Na tarde da última terça-feira(10), um dos veículos ‘pregou’ na MA-203 estrada da Raposa, a outra ambulância que deveria ficar de prontidão na urgência e emergência, desconsiderou as normas e foi ao resgate do colega (comprove na imagem acima). Curiosamente, o fato aconteceu na frente da residência do líder do governo na Câmara, vereador Laurivan Uchôa(PR).
Os carros estão em péssimo estado de conservação e alguns sem condições até de circularem. É preciso uma atitude do prefeito Clodomir de Oliveira(PMDB), pois a precariedade dos serviços coloca os próprios pacientes em perigo.
Ninguém da prefeitura foi encontrado para falar sobre os problemas enfrentados pela Saúde no município. O secretário de Saúde, Ricardo Lago, que mora em São Luís, está incomunicável.
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