Prefeito Atenir Botelho, afastado do cargo pela terceira vez, alega que seu processo ‘andou’ na velocidade de um foguete; situação de instabilidade política deixa população apreensiva.
Forças estranhas rodeiam o “obscuro” do processo de cassação do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atenir Ribeiro Marques (sem partido) e o caso deve resultar, mais uma vez, em situação desconfortável no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Na última sexta-feira(26), o chefe do executivo local que estava no cargo em virtude do efeito suspensivo de um recurso protocolado por seus advogados em uma ação de improbidade em que já havia sido cassado pela Justiça de 1º grau, foi defenestrado da função pública o qual foi eleito em 2012 pela população altoalegrense.
A decisão repentina foi do Desembargador Marcelino Chaves Everton, da 4º Vara Cível, que sozinho, apreciou o mérito do recurso, julgou-o improcedente e afastou o efeito suspensivo, mantendo a decisão inicial, pela cassação do Atenir.
Com a manutenção da decisão da juíza de Santa Luzia, Marcelle Adriane Farias Silva, titular da 1ª vara, os direitos políticos de Botelho ficam cassados. E o beneficiado é o vice-prefeito, Francisco Gomes, o Edésio. Vez que o Atenir Botelho fica impedido de disputar a reeleição.
Plantão judiciário
No domingo(28), foi o desembargador Duailibe, que atuando pelo plantão judiciário, decidiu manter, a cassação do prefeito de Alto Alegre. No mandado de segurança protocolado no plantão, Atenir Botelho alegou que a decisão de Everton era teratológica e pediu a revogação. Em seu despacho, porém, Duailibe sequer analisou o pedido do prefeito cassado, e determinou que o caso seja julgado somente após manifestação do desembargador Marcelino Everton.
Edésio sob suspeita
Novamente sob o comando dos cofres de Alto Alegre do Pindaré, Francisco Gomes, mais conhecido como Edésio, passou os quatro anos de vice articulando para assumir no lugar do prefeito afastado, Atenir Botelho, eleito em 2012.
Desde que assumiu pela primeira vez a prefeitura de Alto Alegre, Edésio demonstrou que só utiliza o cargo de prefeito para fazer saques milionários nas contas da prefeitura.
Em 2014, no dia que a Justiça determinou o retorno de Atenir ao cargo, o vice em exercício realizou uma suspeita movimentação bancária com recursos do Fundeb, do ICMS e do FPM beneficiando cinco empresas. Foi transferido um total R$ 1.925.680,00 (um milhão, novecentos e vinte e cinco mil, seiscentos e oitenta reais) em um único dia para a conta de empresas pertencentes à aliados políticos.
Nos próximos dias o blog conta mais sobre esse caso que promete…
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