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2024
Alessandro Martins deixa clínica psiquiátrica; advogados abandonam o ex-empresário por falta de pagamento
E tome bronca…
O ex-empresário e ex-presidente da Euromar Alessandro Martins deixou a clínica psiquiátrica Ruy Palhano e retornou para casa nesta sexta-feira (22/3). Mas os problemas continuam, isso porque três dos advogados que o defendiam os inúmeros processos resultantes da prisão no último dia 21 de fevereiro decidiram abandonar o caso devido à falta de pagamento.
Conforme apuração do Blog do Domingos Costa, três escritórios de advocacia, sendo um deles localizado fora do Maranhão, outro em São Luís, e o terceiro indicado por um assessor, cobravam honorários significativos: respectivamente, R$ 600.000, R$ 300.000 e R$ 200.000.
Um desses advogados chegou até mesmo a realizar campana em frente ao apartamento de Martins, na tentativa de receber os valores. Sem pagamento, os advogados optaram por abandonar o caso do ex-empresário.
Em liberdade condicional, Martins enfrenta diversos problemas de ordem questões judiciais e responde a uma série de crimes, como invasão de domicílio (art. 150 § 1º do CPB), furto (art. 155 do CPB), estelionato (art. 171 do CPB), extorsão (art. 158 do CPB) e lesão corporal (art. 129 do CPB), calúnia ( art. 138 do CPB), difamação (art. 139 do CPB), ameaça (art. 147 do CPB) e dano (art. 163 §único do CPB).
Ele passou 22 dias preso no Centro Prisional da Polícia Militar da Maranhão no bairro do Calhau em São Luís, conhecido como “Manelão” e foi solto no último dia 14 de março pelo juiz titular da Primeira Vara Criminal, José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior, sob a condicional de pagamento de fiança 20 (vinte) salários-mínimos.
Mediante ordem judicial, Martins está proibido de ausentar-se da Comarca da Ilha de São Luís; deve recolher-se em sua residência no período noturno, das 20h00 às 06h00, bem como nos feriados oficiais e final de semana; está proibido de frequentar bares, boates, prostíbulos ou similares; está sob uso de tornozeleira eletrônica; proibido de acesso às redes sociais e plataformas digitais, quais sejam: (Instagram, X (antigo Twitter), Facebook, Tik Tok, etc.) haja vista as evidências de práticas delituosas através do mundo cibernético.
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