Diz uma parábola, que um escorpião pediu para uma rã ajuda-lo a atravessar o rio, pois não sabia nadar. A rã negou-se pois tinha medo do famoso veneno do ferrão do escorpião. Ele argumentou que a rã não tivesse medo pois se atacasse os dois morreriam afogados e ele não queria morrer. E assim a convenceu. O escorpião subiu nas costas da rã e mais ou menos na metade da travessia o escorpião feriu-a com seu ferrão. Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao escorpião: Por quê fez isso seu louco? Agora nós dois vamos morrer. O escorpião lhe respondeu: Desculpe-me não pude evitar… é a minha natureza.
Pois bem… Como bem escreveu meu amigo Samuel Bastos (VEJA no Portal Gaditas), essa história foi contada para ilustrar o recente golpe vivido pelo secretário Nacional da Juventude e presidente Nacional da Juventude do PMDB, Assis Filho, dentro do seu próprio grupo, quando uma manobra liderada solitariamente e sorrateiramente pelo ex-líder estudantil, hoje professor Wellington Gouveia, o boicotou no intuito de usurpar a presidência da Fundação Ulisses Guimarães no Maranhão.
O fato em si, pode até ser uma surpresa para quem não conhece a história de Gouveia por onde ele passou, mas para aqueles que testemunharam os modus operandi de Wellington, esse acontecimento é ‘fichinha’, e apenas soma-se a tantos outros casos em que o ex-líder representa escorpião que trai pela sua natureza.
Vejamos…
Na década passada, quando chegou a União Municipal dos Estudantes de São Luís – UMES pelas mãos do ex-presidente da entidade, hoje vereador por São Luís Raimundo Penha (PDT), bastou Gouveia sentir o gosto do poder para não hesitar trair quem lhe deu a oportunidade de chegar ao apogeu do movimento estudantil da capital maranhense e o fez sem o menor pudor.
Até hoje Penha sabe o quanto seu sucessor na UMES foi traíra. O atual presidente da Câmara de São Luís, Astro de Ogum, também sabe o que é isso…
Hoje no PMDB da família Sarney, Wellington amargava até então o ostracismo – jogado às traças – exercia apenas uma função secundária, Assis Filho, mesmo sabendo do risco atuou nos bastidores e conseguiu alçar Gouveia ao posto máximo de presidente da Fundação Ulisses Guimarães no Estado.
Entretanto, menos de dez meses após, W.G foi mordido pela mosca azul e voltou agir segundo a sua natureza, e não hesitou em manobrar para trair quem lhe estendeu a mão.
Como homem cristão que diz ser, Gouveia sabe que de Gênesis a Apocalipse não há bons frutos da história dos traidores.
A história dará a devida reposta…
Em tempo… Na última sexta-feira (27), Wellington Gouveia manobrou para se tornar presidente da Fundação Ulises Guimarães (FUG), sem sequer comunicar o presidente licenciado do órgão, o Secretário Nacional de Juventude, Assis Filho. A manobra aconteceu durante o encontro “Estrada e Bandeiras, realizado na Assembleia Legislativa.
0 Comentários