08
fev
2016

Vereadores e advogados definem estratégia para impedir a perda de mandato de Ribamar Alves

Ribamar Alves quer transferência para quartel da PM em Pindaré-Mirim, de onde pretende administrar a prefeitura de Santa Inês e evitar perda de mandato pela Câmara de Vereadores.

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Ribamar Alves busca transferência para mais perto da Prefeitura de Santa Inês…

Vereadores da base aliada do prefeito Ribamar Alves(PSB), preso por estupro no dia 29/01, em Santa Inês, orientados pelos advogados de defesa, traçaram o caminho para tentar livrar a perda do mandato do socialista acusado de estupro.

De acordo com a apuração do blog, pasmem: os parlamentares irão sustentar na Tribuna da Câmara que o gestor pode administrar a prefeitura mesmo atrás das grades. Caso consiga junto à justiça uma transferência para o Quartel de Polícia Militar da cidade vizinha Pindaré-Mirim, de onde pretende despachar os assuntos de interesse do executivo municipal.

Acontece, que mesmo se tiver êxito no pedido de transferência do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas – onde está preso – para o Quartel da PM em Pindaré (o que é difícil pelas atuais circunstâncias), o acusado não está isento de responder pelas infrações político-administrativas que praticou. E terá que enfrentar como consequência a perda do mandato de prefeito.

Preso na manhã do dia 29/01, Ribamar Alves está há dez dias ausente da função de Prefeito sem prévia licença da Câmara de Vereadores, vez que não houve pedido protocolado no parlamento.

Portanto, o prazo para retornar ao cargo acabou no sábado(06), agora o prefeito deverá ser julgado pelo Poder Legislativo próximos dias por infringir o artigo 50, do capitulo II da Lei Orgânica do município que diz “o prefeito e o vice-prefeito não poderão ausentar-se do município por prazo superior a oito dias sem prévia licença da Câmara, sob pena de perda do mandato”.

E é bom lembrar, como a própria defesa do prefeito informou em entrevista concedida ao jornalista João Carvalho Jr de O Imparcial, “ele não está podendo receber visitas (…)”

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