17
maio
2016

Argumento mirabolante de Edinho Lobão para ‘tomar’ o Porto do Itaqui dos maranhenses

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Edinho não tem o que perder, pretender entrar na discussão a qualquer custo e cumpre a missão dada…

Humilhado nas urnas de 2014 pelo povo maranhense quando disputou o governo do Estado, o suplente de senador decidiu retornar à cadeira do pai em Brasília.

Edinho Lobão (PDMB), que nada tem a perder, aceitou a missão de puxar no Senado a discussão de tomar dos maranhenses um de seus maiores patrimônios: o porto do Itaqui.

E começou muito mal, ao jornalista Diego Emir, o filho do ex-ministro investigado do STF , disse nesta terça-feira(17) que “o Governo Federal tem de reivindicar a administração do Porto, uma vez que o Estadual está devendo mais R$18 milhões em impostos e que por conta do atual momento político, o ideal é que a gestão seja feita por uma administração moderna e progressista”, justificou o suplente.

Isso mesmo. Edinho quer tirar o Itaqui da administração do Maranhão porque diante da crise econômica, o Estado está devendo impostos à federação.

Pode? Melhor se tivesse ficado falado!

Os sarneysistas/peemedebistas alardeiam que Temer pretende “tomar” o Porto tão logo seja julgado a confirmação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado, após os 180 dias de afastamento da presidente.

E mais 

Visto como um dos portos mais atrasados da América Latina, até 2014, o Porto do Itaqui deixou de ser um cabide de emprego a pagar pequenas fortunas para o então governo dos Sarney’s, para bater o recorde em movimentação já em outubro do ano passado, quando registrou a movimentação de 18,6 milhões de toneladas, índice 26% superior ao mesmo período de 2014.

A expectativa de lucro esperada pelo governo Roseana Sarney para o Porto, era de modestos R$ 307 mil. Ao final de 2015, a Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária) registrou lucro de R$ 68 milhões, já no governo Flávio Dino, que em pleno ano de crise fiscal, tomou a decisão de colocar o Porto no Centro do Plano de Desenvolvimento do estado.

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