30
jun
2015

São João dos Patos: “L” de …

Contrato com empresa fantasma por R$ 1,8 milhão partiu da primeira dama. Serviços forjados foram descritos como prestação de realização de eventos.

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Ex-candidato ao governo humilhado nas urnas em 2014, faz o sinal de sua campanha, metamorfoseando, hoje se emprega no “L” para o casal que ladeia Edinnho Lobão, os também sarneysistas Waldenio e Aline Souza, Prefeito e primeira dama, respectivamente.

O escândalo publicado na página 11 do Diário Oficial do Estado do dia 05 de janeiro de 2015, onde a Prefeitura de São João dos Patos contrata através de um pregão presencial montado a empresa fantasma Genilton L. de Carvalho & Cia Ltda – ME, nome fantasia: G2 Entretenimentos, tem o toque feminino da esposa do Prefeito, a senhora Aline Araújo Dantas Souza.

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Pelo endereço do registro da empresa G2 Entretenimentos, bairro Cajazeiras, na rua Joaquim Távora, nº 345, não resta dúvida: é fraude com recursos públicos!

De acordo com a apuração do blog, a mentora intelectual da fraude foi a esposa do médico que comanda a prefeitura, Waldenio da Silva Souza(PMDB). A pedido da companheiro que possui grande poder de decisão no executivo municipal, o gestor subestimou os adversários e a própria população ao selar um contrato milionário com nítidos sinais de suspeitas de improbidade com uma empresa registrada no âmbito do município, ou seja, de fácil investigação e comprovação de irregularidade.

Localizada no bairro Cajazeiras, rua Joaquim Távora nº 345, o local de registro da vencedora da licitação de R$ 1.837.700,00 (um milhão, oitocentos e trinta e sete mil e setecentos reais) é uma residencia simples, típica do interior do estado, com sinais de má conservação. Segundo apurou o blog do Professor Hilton Franco, os vizinhos informaram que a casa é o tempo toda fechada e reside apenas um homem dono de uma oficina de motocicleta.

A finalidade dos serviços forjados foram descritos como prestação de realização de eventos. A estratégia utilizada nesse caso para desviar os recursos públicos, se deu por meio de notas fiscais fictícias ou “frias”, que são aquelas nas quais os serviços declarados não são prestados. A vigência do contrato é de 12 meses, foi assinado no dia 30 de dezembro de 2014, tem validade até 31 de dezembro deste ano.

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Extrato de contrato com a empresa fantasma chamou atenção pelo valor.

Aos cofres da Prefeitura, a bolada mensalmente custa a população patoense R$ 153.141,66. Esse valor que deveria ser usado na aplicação de serviços de melhoria da qualidade de vida dos moradores locais, estão certamente sendo desviado para engordar ainda mais as contas bancarias dos que enriquecem às custas do povo.

É preciso que os órgãos de controle e fiscalização dos recursos públicos e os de combate aos crimes contra a gestão pública, como Ministério Público do Maranhão; Superintendência Regional Polícia Federal do Maranhão; Seic – Superintendência Estadual de Investigações Criminais; Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE – MA), atuem em S.J dos Patos.

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