14
maio
2015

Contas de Ricardo Murad estão sendo protegidas no TCE-MA

FullSizeRender1-834x1024Mesmo longe do poder é sobrenatural a força do ex-deputado estadual Ricardo Murad junto ao Tribunal de Contas do Estado.

A Secretaria de Estado da Saúde, que Murad comandou na gestão da cunhada Roseana Sarney, é um dos poucos órgãos que não teve os balancetes julgados pela Corte num longo período de cinco anos.

O ex-secretário possui nada menos que 5 (cinco) prestações de contas estagnadas no Tribunal, referentes aos anos de 2009; 2010; 2011; 2012 e 2013.

Murad está sendo nitidamente protegido por parte dos Conselheiros em relação a análise de seus processos na Corte de Contas maranhense.

Os responsáveis pelas contas de Murad que parecem intocáveis são:

De 2009 –  As contas estão sob a responsabilidade do Conselheiro Raimundo Oliveira Filho;

De 2010 – Estão no gabinete do Conselheiro Washington Luiz Oliveira;

De 20011 – Prestação de contas no controle do conselheiro Osmário Freire Guimarães;

De 2012 – Incumbência dessa conta é do conselheiro Antônio Blecaute Costa Barbosa;

De 2013 – Contas referente a esse exercício com o Conselheiro Raimundo Nonato de Carvalho Lago.

Desvio na saúde 

Pesam contra Ricardo Murad indícios de que algumas empresas recebiam do governo Roseana, em regra com dispensa de licitação, e logo depois desses pagamentos elas contribuíam tanto para a campanha da ex-governadora, quanto para seus aliados políticos.

O então secretário de Saúde , Ricardo Murad, teria montado um esquema que dispensava licitação dentro do Programa Saúde é Vida para construção de hospitais e prestação de serviços. Com a dispensa de licitação, a Secretaria de Estado da Saúde  contratou as empresas que desejava.

Os contratos que somaram mais de 115 milhões de reais  foram distribuídos entre empresas que posteriormente repassaram parte desse valor em forma de doação de campanha para Roseana Sarney e Ricardo Murad num esquema semelhante aos desvios da detectados pela  Operação Lava Jato  no caso dos desvios na Petrobras.

A tática usada para desviar o dinheiro na saúde funcionava às custas do sofrimento de milhares de maranhenses, já que as empresas que doaram dinheiro para as campanhas de Roseana e seus aliados não terminaram as obras de 60 hospitais de 20 leitos em várias regiões do Maranhão.

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