27
mar
2014

Governo tenta politizar, movimento da PM não tem dono, é da categoria, com legítimas reivindicações da tropa

Policiais militares estão na Câmara de Vereadores de São Luís

O Governo do Estado faz jogo de cena sobre a greve dos policiais militares do Maranhão, alega que os motivos da paralisação são políticos. Esquecem que por várias tentativas os militares buscaram negociação até, que reunidos na noite de ontem 27/03, na sede da Fetaema decidiram, em assembleia geral, decretar greve por tempo indeterminado até que a governadora Roseana Sarney apresente uma contra propostas às reivindicações da tropa.

“O movimento foi decidido por todas as assembleias, de todo o estado, reunidos em São Luís na noite de hoje. O movimento não tem dono, é da categoria,” afirmou o Coronel Melo.

Os militares criticam o reajuste de 7% concedido pelo Governo do Estado, que segundo  eles não reflete aumento, apenas reposição de perdas salariais com a inflação.

Os policiais militares maranhenses pedem implantação de reajuste de 18% que é mesmo percentual concedido a servidores de outras categorias.

As reivindicações da tropa consiste na reposição das perdas salariais, além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho, adicional por periculosidade, substituição dos coletes balísticos e das munições que estão sendo usados com prazo de validade vencido.

Os PMs reclamam da falta armamento e até fardas para os policiais que possuem o menor efetivo de policial do país. Somam aos policiais da capital, os colegas de trabalhos em Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Matões, Parnarama, assim como os PMs de São Luís, estão aquartelados.

AQUARTELADOS NA CÂMARA

Militares aquartelados no legislativo municipal (Foto: Blog do Luis Pablo)Após a decisão de paralisar as atividades, policiais saíram em carreata pelo centro da  cidade fazendo businaço e chamando a atenção da população para o ato que culminou com decretação da greve, em mais uma prova de incapacidade do governo em lidar com a segurança pública. E decidiram ficar aquartelados no estacionamento da Câmara Municipal de São Luís até que o Governo do Estado se posicione.

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