29
maio
2015

Zé Costa diz que fraude na Univima não foi em sua gestão

“As pessoas que foram presas nenhuma delas eu conhecia, quando eu cheguei lá elas já tinham saído, não eram mais funcionários da secretaria”.

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Zé Costa alega que pediu a auditoria a CGE.

O professor petista José Ferreira Costa, ex-secretário de Ciência e Tecnologia no governo Roseana Sarney, falou ao blog acerca dos desdobramentos da Operação Cayenne e do post: “Fraudes dos R$ 34 milhões na Univima ocorreram no comando de Olga Simão e José Costa“.

Zé Costa afirmou que foi ele enquanto titular da Sectec – Secretaria de Estado de Cinência e Tecnologia que solicitou à Controladoria Geral do Estado (CGE), no ano de 2014, uma auditoria especial na Universidade Virtual do Maranhão (Univima).

“Quando tomei conhecimento de que havia indícios de desvios de recursos acontecido no passado, então pedi uma abertura de auditoria especial, está documentado isso. Não foi na minha gestão as fraudes, se você tiver acesso ao processo, vai ver que aqueles dados são de 2010 e 2012”. explicou.

O ex-auxiliar de Roseana Sarney que sucedeu Olga Simão na pasta, explicou não acreditar no envolvimento dos secretários que passaram na pasta, pois não tinham conhecimento das irregularidade descobertas pelo do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, foram ocorrido em um espaço técnico da Univima.

“Eu acho que nós ainda vamos saber muito desse processo, você observa que não foram presos nenhum secretário, a polícia não comete essa falha, começa pelos peixes grandes, então a conclusão é que se não foi nenhum secretário preso e não aparece como indiciado, não tem envolvimento”, respondeu o ex-titular da Sectec.

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Jóias, automóveis importados, imóveis de luxo foram encontrados com os acusados.

Questionado se conhecia os envolvidos no esquema, Zé Costa foi rápido ao afirmar que nunca viu nenhum deles na Secretaria durante sua gestão. “As pessoas que foram presas, nenhuma delas eu conheci, quando eu cheguei lá elas já tinham saído, já não eram mais funcionários. Nenhum desse aí era funcionário na minha época, eu não conheço essas pessoas, saíram antes”, afirmou.

Ainda segundo José Costa, o que reforça a sua isenção no caso é o fato de somente após o Coaf descobrir a fraude e então denunciar ao Ministério Público é que posteriormente informou a secretaria dos pagamentos suspeitos em somas milionárias a três empresas – FJS Ferreira Comércio, Valmir Neves Filho Comércio e ID Correa Filho Comércio e Representações.

O que até agora ninguém souber responder é como essas empresas de fachada formalizaram contratos sem  licitação com a Sectec…

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