Política

Populares arrancaram latrocida de viatura da PM e pisotearam até a morte na porta de hospital, em Apicum-Açu. Horas antes, ele e um comparsa assassinaram um mototaxista na zona rural do município.

Fim de tarde de começou de noite assustador em Apicum Açu, cidade localizada no Litoral Ocidental maranhense a 526 km de São Luís.

Duas pessoas foram assassinadas de forma brutal, a primeira vítima de latrocínio, a segunda – o autor do primeiro homicídio – foi linchada por populares.

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Vesgo foi linchado após assassinato de um mototaxista.

Pouco antes das 17h dois homens um de nome Vesgo e o outro ainda não identificado, pediram frete a um mototaxista conhecido por ‘Rominho’ no centro da cidade. Após acertar valor o trio seguiu rumo a zona rural do município.

Segundo a polícia militar, ao chegar na localidade Itererezinho, a dupla que vinha na garupa pediu ao condutor para parar a moto, e então, anunciaram o assalto.

Ao esboçar reação o mototaxista recebeu pelo menos 14 golpes de faca e morreu ainda no local (veja na imagem abaixo).

Em seguida, ao encontrar o corpo da vítima já sem vida, populares que testemunharam os assaltantes na garupa da motocicleta minutos antes, alardearam o crime e saíram a procura dos malfeitores.

Vesgo, o primeiro suspeito, foi encontrado minutos depois e espancado até a chegada da polícia militar, por diversos moradores enfurecidos. O seu comparsa fugiu ao adentar em um matagal tomando rumo ignorado.

Gravemente ferido, Vesgo foi levado por uma viatura da Polícia Militar com apenas dois PM’s para o hospital municipal Sebastiana Fonseca Costa, no centro de Apicum-Açu.

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Mototaxista conhecido por ‘Rominho’ foi covardemente assassinado com 14 golpes de faca.

Ao chegar na porta da unidade de Saúde dezenas de populares indignados esperavam pelo suspeito, assim que o veículo da PM parou Vesgo foi arrancado de dentro da viatura e pisoteado até a morte (confira na foto acima).

Em número insignificante para conter a fúria de tanta gente, os PM’s nada puderam fazer para conter dezenas de pessoas fizeram justiça com as próprias mãos.

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Chiquinho arrastava uma “mala preta” no Jardim Renascença, em São Luís…

Por volta das 7h desta segunda-feira(25), o terceiro suplente de deputado federal Francisco Luiz Escorcio Lima, o Chiquinho Escórcio(PMDB), perambulava pelo Jardim Renascença, em São Luís.

Os mais curiosos, sobretudo, os taxistas que trabalham na localidade reconheceram o peemedebista e logo brincaram sobre o suposto conteúdo da mala preta que o político sem mandato arrastava.

Para os mais atentos, em tempo de crise no PMDB, onde a imprensa nacional foca em denúncia de propina de empreiteiras à cúpula peemedebista, não é muito bom um amigo de Sarney andar por aí com uma mala preta.

E só para que fique claro o grau de influência de Escócio junto ao PMDB nacional: O “piniqueiro” é assessor especial do presidente da República Michel Temer e, muito próximo do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha – preso na semana passada pela Polícia Federal no bojo da Operação Lava Jato.

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Petistas posaram para foto durante reunião na capital paulista.

Após conseguir emplacar o irmão Alvaro Jardim (PCdoB) como vice do prefeito reeleito na sua cidade natal, Arari-MA, o secretário de Esporte do Governo do Estado, Márcio Jardim, articula voos nacionais.

Na manhã desta segunda-feira (24), o petista esteve em reunião com o ex-presidente da República Lula, no Instituto que leva o nome do líder maior do PT, em São Paulo.

Jardim externou nas redes sociais a satisfação de reencontrar o ‘companheiro’: ” Hoje foi injeção de ânimo na veia. Sereno, lúcido, altivo e super disposto para enfrentar os desafios da luta política que o momento exige”, declarou Márcio.

O encontro na capital paulista reuniu alguns dirigentes do Partido dos Trabalhadores para discutir sobre o atual momento político e os rumos da sigla nos próximos meses.

“E o resultado toda São Luís está vendo. Mais Asfalto, Hospital da Criança, Interbairros, recuperação das praias e das praças, obras de mobilidade urbana, e muitos outros projetos”, destacou Flávio Dino, governador do Maranhão.

O governador Flávio Dino declarou na noite desta segunda-feira (24), durante o horário eleitoral na televisão, o seu voto ao candidato à reeleição e prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. A manifestação de apoio, veio após o candidato do PDT falar também da importância da parceria entre a Prefeitura de São Luís e o Governo do Maranhão, em entrevista ao Jornal do Maranhão 2ª Edição, da TV Mirante.

No programa do pedetista, Flávio Dino destacou que toda parceria só funciona bem quando cada um faz a sua parte e, desde que assumiu o governo, sempre encontrou em Edivaldo um gestor que sempre buscou solucionar os problemas de São Luís e que podem ser vistos por toda a população da capital.

dadaFlávio Dino assumiu, ainda, no programa eleitoral da coligação “Pra Seguir em Frente” que os projetos em parcerias com a gestão do atual prefeito Edivaldo continuarão com a reeleição candidato pedetista.

“E muito coisa boa virá pela frente. Esse é o nosso papel de servidores públicos e dá gosto quando a gente pode unir forçar e trabalhar afinados pra fazer valer o seu voto, sua confiança, sua esperança. Por tudo isso, eu votarei novamente em Edivaldo prefeito. Júlio Pinheiro vice. Eu voto 12!”, garantiu Flávio Dino.

A partir desta terça-feira o depoimento do governador também será veiculado em inserções de 30 segundos.

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Maria Helena Costa, Vinicius Lauande, Nádia Guedelha, Tiago Mendes Fernandes e o desconhecido Hilário Ferreira Filho.

Pautado em um discurso fajuto de reconstrução, o prefeito eleito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), deverá dar uma “bolada nas costas” dos ribamarenses que o apoiaram e que ainda sonham com uma vaga no primeiro escalão do seu governo.

O secretariado do tucano, ao que tudo indica, deverá ser composto, na sua quase totalidade, por ilustres desconhecidos da população da cidade e moradores de São Luís. Muitos deles, viúvas do Sarneysismo.

O blog já abordou já abordou o tema (REVEJA). E retoma o assunto com base em novos registros divulgados na imprensa.

LF nomeou uma equipe de transição formada basicamente por ludovicenses que não possuem nenhuma identidade ou laço com a cidade do santo padroeiro. E muitos deles, anotem, estarão sentados dando ordens aos chamados filhos da terra, que deverão ser renegados aos porões do segundo e terceiro escalões.

Exemplos claros são: Maria Helena Costa, Vinicius Lauande, Nádia Guedelha, Tiago Mendes Fernandes e o desconhecido Hilário Ferreira Filho.

Helena é auditora do estado e sua única identificação com São José de Ribamar é o fato de ser amiga de Picolé de Chuchu. Chegou ao comando da AGE justamente no governo Roseana.

Nádia Guedelha foi gerente do INSS e também não possui vínculo com a cidade.

Coincidentemente, exerceu o cargo na época em que a ex-governadora estava no poder.

Vinicius Lauande carrega o título de ser genro do vice-prefeito Eudes Sampaio (PTB), tão somente. Advogado e de família rica, reside em uma das áreas mais nobres de São Luís.

Integrante da família Fernandes, Tiago Mendes também trabalhou no governo Roseana, na época que LF mandava e desmandava.

 Já Hilário Ferreira foi secretário adjunto de gestão de transportes da Sinfra durante a passagem eleitoreira de Picolé pela pasta. Também ocupou cargo na EMAP. Tudo na gestão da Tia Rose.

Mais viúvas – Mais viúvas ilustres do Sarneysismo deverão desembarcar na prefeitura de Ribamar a partir de 2017. Nomes de peso que, inclusive, exerceram cargos de secretários estaduais. Dentre eles, são apontados como figurinhas certas Fernando Fialho e Danilo Furtado.

Mais isso é assunto para uma próxima postagem.

Auxiliar de primeiro escalão do governo do Estado, o pedetista disse ao blog que espera uma conversa com Flávio Dino para decidir se continua  na secretaria de Trabalho ou assume o mandato de deputado federal.

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Não estar descartado o retorno de Julião ao plenário da Câmara Federal.

Estar previsto até a próxima quarta-feira, dia 26, ás 14h30 o reprocessamento na contagem dos votos da coligação “Todos pelo Maranhão 2” (PDT / PTC / PROS) relativo a eleição de 2014.

O ministro do TSE, Napoleão Nunes Maia Filho, ratificou a decisão do STF sobre o direito de Julião Amin (PDT) assumir o mandato de deputado federal. E encaminhou em critério de prioridade a decisão ao TRE-MA para contagem dos votos de Deoclides Macêdo (PDT), revalidando a coligação e determinando a nova diplomação para a posse como parlamentar.

Com o reprocessamento, na prática, o PDT atingirá o número de votos suficiente que garante duas vagas maranhenses na Câmara Federal. Dessa forma, fica assegurado o mandato de Amin e a primeira suplência ao também pedetista ex-prefeito de Porto Franco, Macêdo.

A previsão é que no máximo até quinze dias Julião tome posse.

Embora setores da imprensa local dão como certo a permanência de Amim como auxiliar de primeiro escalão do governo do Estado, o pedetista não confirmou a especulação, afirmou que tudo dependerá de uma conversa com o chefe do Leões.

“O mandato que foi concedido pelo povo é meu, mas faço parte de um grupo político e fui convidado pelo governador Flávio Dino para exercer o cargo de secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária (Setres), então ele é que vai decidi. Porque se ele disser ‘olha Julião eu te agradeço esses dois anos que você contribuiu conosco, mas gostaria que você tivesse o papel lá na Câmara Federal’, aí eu teria que cumprir essa missão”, alertou Amim.

Julião também explicou da expectativa de continuar à frente da Setres. “Se o governador pedir para eu continuar à frente da secretária, não tem problema nenhum, vou continuar”, afirmou.

E continuou: “Então estou nessa dependência da decisão do nosso governador. Sou um companheiro, um aliado. Ele [Flávio Dino] é o coordenador, o chefe político do Maranhão desse processo todo, então é natural que ele seja ouvido primeiro. A gente ficou de conversar mas ainda não teve tempo, ele viaja eu viajo e ainda não nos encontramos”, esclareceu.

Julião Amim e Flávio Dino

Julião Amim deixa a critério do governador Flávio Dino escolher seu futuro político…

Questionado sobre qual seria a preferência, se continua na pasta de Trabalho e Economia Solidária ou ir para o Congresso, Julião Amim desconversou: “Minha vontade está submetida a um interesse maior. Quem me conhece sabe que sempre adotei essa postura, essa prática: Meus interesses pessoais eu nunca coloquei acima dos interesses coletivos. Se fosse isso eu teria tomado outras decisões no passado, mas nunca tomei.”, disse.

Perguntado se caso fique no mandato de federal o suplente não ficaria chateado, Amim derramou elogios ao colega de partido. “É natural que o Deoclides [primeiro suplente] queira dar uma satisfação para o eleitorado dele e ficar no mandato, mesmo porque ele batalhou, buscou, correu para isso. Ele e eu fomos injustiçados. O Deoclides não é um ficha suja, é uma pessoa correta, a vontade dele como político é mostrar serviço para a região”. Elogiou.

Independente da decisão, o ex-presidente estadual do PDT explicou que precisará deixar a secretaria de Estado que ocupa para tomar posse. E antes de finalizar a conversa, deixou escapar que mesmo continuando na Setres montará uma equipe para ficar em seu gabinete em Brasília.  “O dia que eu tomar posse tenho que me afastar, essa é a formalidade. De qualquer forma terei que passar alguns dias lá em Brasília discutindo, verificando a equipe que irá trabalhar comigo.” finalizou.

Na noite deste domingo(23) o Fantástico entrevistou dois agentes da Polícia Legislativa. Um deles denunciou e o outro é testemunha da suposta ação da própria da polícia do Senado para atrapalhar as investigações da Lava Jato e ajudar senadores e ex-senadores.

Ao programa da rede Globo o agente denuncia suposta ação da polícia do Senado para atrapalhar investigações da Lava Jato. A suspeita é que esses policiais faziam varreduras nas casas de políticos para identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial.

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Ordem para polícia legislativa “limpar” escritório de Sarney partiu do suplente de senador Edinho Lobão(PMDB).

Dos quatro presos na operação, realizada na sexta-feira (21), três deles foram soltos após prestar depoimentos. O único que permanece detido é Pedro Ricardo Araújo Carvalho, chefe da Polícia Legislativa. O depoimento dele foi considerado vago e ele será ouvido mais uma vez nesta semana

A operação se baseou no depoimento de Paulo Igor da Silva. Ele relatou ao Ministério Público Federal que o chefe da polícia do Senado teria realizado medidas de contrainteligência nos gabinetes e residências dos senadores Fernando Collor de Mello (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e dos ex-senadores José Sarney (PMDB-AP), que foi presidente do Senado, e Edison Lobão Filho (PMDB-MA).

O depoimento dele à polícia foi confirmado pelo colega Carlos André Alfama, que depôs como testemunha. Alfama relatou que recebeu ordem, em 2015, para fazer uma varredura na residência e no escritório da família Lobão, no Maranhão e em Brasília, e que se recusou a cumprir.

“Ainda como chefe do serviço jurídico à época, eu informei aos colegas e ao diretor que eram medidas ilegais por serem medidas destinadas não ao interesse público, não à proteção da atividade parlamentar, mas sim a embaraçar uma investigação feita por órgãos oficiais do estado”, disse Alfama.

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Paulo é autor da denuncia do uso indevido da polícia legislativa.

“Na primeira, que foi no caso do Lobão, claramente ele disse que havia uma preocupação de que o Lobão fosse um dos alvos da Operação Lava Jato, dada a proximidade dos fatos que foram apurados e o cargo que ele ocupava na época”, declarou.

Os dois policiais legislativos ressaltaram que os imóveis vistoriados eram particulares e não faziam parte do patrimônio do Senado e contaram que a ordem seguinte causou ainda mais estranheza por se tratar do escritório do ex-senador José Sarney.

“Se a gente poderia discutir talvez uma possível atribuição do Senado para realizar a primeira diligência, na segunda, a gente já não poderia mais nem discutir esse fato já que se tratava de uma dependência que sequer estava com a responsabilidade do Senado Federal. [Porque] pertencia a alguém que não era mais parlamentar e que, acima de tudo, era particular, era um escritório particular. Então, era claramente ilegal”, contou Paulo Igor.

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Carlos é testemunha e confirmou ao MPF a denuncia do colega.

Carlos André afirmou que o diretor da Polícia do Senado orientou os agentes a mentir caso a ação fosse descoberta. “Os colegas que tinham cumprido a busca na casa do senador Lobão Filho, do genro do senador Lobão Filho, foram questionar o diretor Pedro e relataram que o diretor Pedro falou o seguinte: ‘Olha, se, por ventura, um dia vocês forem pegos digam, falsamente’, era uma mentira que o Pedro mandou que eles contassem, ‘que a visita de vocês, a varredura [era] porque o ex-senador Sarney iria receber uma visita do Renan Calheiros”, disse.

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O advogado do ex-senador José Sarney (PMDB-MA), Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou que ele está “atônito, mas tranquilo” com a operação.

“Ele [Sarney] já não usa os serviços da Polícia Legislativa do Senado há muito tempo porque ele não é mais senador. E ele não fez nenhum pedido, a quem quer que seja, para fazer varredura na casa dele. A Polícia Legislativa certamente não fez nenhuma varredura na casa dele nem quando ele era senador. Então a hipótese está descartada”, afirmou o advogado.

Castro também criticou a Polícia Federal e o Ministério Público por terem atribuído ao ex-senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA) uma suposta tentativa de obstruir as investigações da Lava Jato.

“Espero que o procurador-geral da República [Rodrigo Janot, chefe do MP] tome providências. É a prova de que parte do PF e do MP faz uso político da Lava Jato”, afirmou o advogado.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

Na manhã de sexta-feira(21) a cidade de Bom Jardim voltou ser destaque nacional. O Bom Dia Brasil, um dos principais programas jornalísticos do País, apresentado por Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, mostrou o afastamento da prefeita Malrinete Gralhada, do PMDB.

O programa lembrou do caso “prefeita-ostentação” acusada de desviou dinheiro da educação, e falou que a substituta dela também foi afastada da prefeitura, suspeita de desviar dinheiro público.

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Empresa Contrex de propriedade de Lucas Fernandes Neto, o Dedé, deveria funcionar neste prédio: Avenida 01, nº 6A, sala 03 do Subsolo, no bairro do Bequimão em São Luis.

A Justiça decidiu afastar Malrinete Gralhada, do PMDB, até o fim do mandato, que terminaria em 31 de dezembro deste ano. Ela é acusada de favorecer – com dispensa de licitação – duas empresas que forneceram alimentos, produtos de limpeza, material didático e aluguel de carros para a prefeitura.

Só com o aluguel de veículos, o município de Bom Jardim pagou, em dois meses, quase R$ 250 mil. Ao todo, uma das empresas foi beneficiada com quase R$ 3 milhões e a outra recebeu R$ 6,5 milhões.

A empresa que mais ‘operou’ em Bom Jardim’, foi a Contrex, que atua somente de fachada, sob a propriedade do senhor Lucas Fernandes Neto, o Dedé, que assina todos os contratos. Dedé, conhecido como “empresário das notas frias” – por utilizar desse tipo de fraude para abocanhar contratos com diversas prefeituras maranhenses – atua sempre da mesma forma: Em comum acordo com o gestor público, justifica serviços não realizados por meio de notas fictícias, que são aquelas nas quais os serviços declarados não são prestados ou os produtos discriminados não são entregues.

LEIA TAMBÉM:

– Após comprar notas frias de Dedé da Contrex, prefeita é afastada em Bom Jardim

–  Após denúncia do blog, MP pede anulação de contratos com empresa fantasma

– VÍDEO: Reportagem da TV Record confirma denúncia de fraude da Contrex

– Só de fachada, Contrex vende mais de R$ 3 milhões em notas frias em Bom Jardim

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– Aluguel de máquinas e veículos camuflam venda de notas frias e fraude milionária

Por Flávio Dino

Governador  Flávio Dino recebe a Medalha “Sousândrade” do Mérito Universitário, no Jubileu de Ouro da UFMA. Foto: Gilson Teixeira/Secap

Governador Flávio Dino recebe a Medalha “Sousândrade” do Mérito Universitário, no Jubileu de Ouro da UFMA. Foto: Gilson Teixeira/Secap

A nossa universidade federal completa cinco décadas de contribuição ao desenvolvimento econômico, científico e cultural do Maranhão. É a minha universidade, onde obtive a formação em Direito e de onde sou professor desde 1993. Também onde tive intensa vivência política, no movimento estudantil. A UFMA tem sido parceira do Governo do Maranhão no desenvolvimento de ações em favor do nosso estado, como o Projeto Rondon, a melhoria do Ensino Médio, as pesquisas com apoio da FAPEMA e o apoio ao esporte maranhense.

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) faz parte de forma bastante forte de minha história pessoal a partir de 1986, quando ingressei no curso de Direito. Mais que o mero diploma, adquiri lá os conhecimentos essenciais para o exercício de diferentes funções como profissional da área jurídica, nesses 25 anos de formado. Num conjunto de muitos destacados e queridos professores, a todos homenageio na pessoa do saudoso José Maria Ramos Martins.

A UFMA foi também a minha principal escola política, em debates, assembleias e passeatas. Passei três anos participando diariamente do movimento estudantil, onde fiz muitos amigos e amigas da vida inteira, amizades solidificadas nos inesquecíveis metros quadrados do Diretório Central dos Estudantes, da Área de Vivência e do Restaurante Universitário.

Alguns anos após a minha graduação, ingressei no quadro do Departamento de Direito, ao qual tenho a honra de pertencer até hoje. E lá tive a alegria de lecionar para centenas de jovens, muitos dos quais são brilhantes profissionais, alguns deles hoje me ajudando na gigantesca tarefa de transformar o Maranhão, integrando a nossa equipe de governo.

Sempre que estou licenciado da universidade para o exercício de outros cargos públicos, tenho trabalhado pelo desenvolvimento da instituição. Assim foi quando deputado federal, período em que atuei em favor de recursos para a UFMA, resultando em conquistas como o campus de Grajaú e a total reestruturação do Núcleo de Esportes do campus do Bacanga.

E agora no Governo do Estado, valorizo muito as parcerias com a UFMA, em várias áreas do conhecimento, a exemplo da implantação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (PNEM), ministrando cursos a orientadores para a formação continuada de milhares de professores do sistema estadual de ensino.

Por tudo isso, tenho bem clara a importância da universidade como pólo de produção de conhecimento e de desenvolvimento econômico em qualquer localidade. Em coerência com essa crença, enviei à Assembleia o projeto de criação da UEMASul, que irá realizar o sonho da região tocantina de ter uma universidade própria, com maior proximidade para ter mais aderência à realidade regional e maior eficiência. Quando essa nova instituição nascer, com certeza uma de suas referências deve ser a exitosa e respeitada trajetória da UFMA.

Ao escrever sobre a UFMA, tenho em mente a defesa da própria instituição universitária, ameaçada pela hegemonia da “civilização do espetáculo”, com sua superficialidade, e também pelo neoliberalismo tardio que inspira uma fração obscurantista da elite brasileira. Desejo que a UFMA vença esses e outros obstáculos, até alcançar o status de academia centenária, a exemplo das existentes em todas as Nações desenvolvidas do mundo.

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